As borboletas se amarram
Ao infindável do vento
E comem as cordas de sol
Que ressurgem em suas costas.
Que ressurgem como pétalas criadas
Por dedos que se esvoaçam
No canto dum bem-te-vi
Ou nas cores de qualquer infância grávida.
Ian Viana, 24 de janeiro de 2012