sábado, 30 de março de 2013

No útero do tempo

O tempo não quebrou
assim como a pedra
sorri quase eterna.

O tempo não andou
assim como o vento
almoça o cimento
e rege a relva.

Ian Viana, janeiro de 2013

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Evocação

Procurando faminto os lábios da enseada,
esses larápios das dores selváticas de estrada.

Ian Viana, 08 de novembro de 2012

quinta-feira, 3 de janeiro de 2013

No útero do ano II

No inculto mangue da vossa consciência
excrescências de fim de ano fecundado,
enquanto trouxas brincam de sonhar
– com sangue –
a concretude do tempo inquebrantável.

Ian Viana, dezembro de 2012